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Evaldas Zabitis

A bateria do carro já não serve apenas para ligar o motor – é essencial para alimentar sistemas como o 

, o sistema de travagem assistida, o ar condicionado, os sensores de segurança, e até o sistema de infoentretenimento.

Com os carros a tornarem-se cada vez mais tecnológicos, o papel da bateria é crucial. Sabias que alguns modelos usam duas baterias? Uma principal e outra auxiliar, para garantir que não ocorrem falhas de energia.

Se estás a pensar trocar a bateria do teu carro, este guia vai ajudar-te a escolher o modelo certo – de forma simples, segura, e prática.

Introduz o VIN e obtém mais informações sobre o veículo!

Precisas de ajuda a comprar um carro usado?

A escolha da bateria não deve ser feita ao acaso. Existem vários tipos e subtipos de baterias para carros, cada uma com características próprias. Usar a bateria errada pode afetar o desempenho do carro – ou até causar problemas no sistema elétrico.

As baterias mais comuns para veículos ligeiros são de 

, mas há diferentes variantes. Estas são as principais:

1. Baterias de chumbo-ácido (convencionais)

São as baterias mais comuns, especialmente em carros mais antigos ou modelos básicos. Utilizam 

) e, em muitos casos, exigem manutenção (verificação e reposição da água destilada).

 Menor durabilidade e resistência a vibrações ou temperaturas extremas.

2. Baterias de chumbo-ácido seladas (livres de manutenção)

São uma evolução das convencionais, com eletrólito ainda líquido, mas 

 de forma a não necessitarem de manutenção.

: Mais práticas, não requerem verificação.

: Durabilidade semelhante às convencionais, menos resistentes a condições extremas do que outras variantes.

Também são baterias de chumbo-ácido, mas com 

eletrólito absorvido numa malha de fibra de vidro

, o que evita derrames e aumenta a eficiência. São ideais para carros com sistema 

 Alta durabilidade, melhor desempenho a frio, sem manutenção, boa resistência a vibrações.

 Mais caras que as convencionais, sensíveis a sobrecargas se não forem carregadas corretamente.

Outro subtipo de chumbo-ácido, neste caso o 

. São altamente resistentes a vibrações e descargas profundas. Usadas sobretudo em veículos todo-o-terreno, caravanas ou veículos com exigência constante de energia.

 Muito duráveis, ideais para uso intensivo ou irregular, excelente resistência a ciclos profundos.

 Custo elevado, mais sensíveis a carregamento inadequado (requerem carregadores específicos).

Estas não são de chumbo-ácido. São usadas principalmente em carros 

, graças à sua leveza, alta densidade energética e longa duração. Requerem gestão eletrónica precisa (sistemas BMS – 

 Muito leves, carregamento rápido, longa vida útil.

 Muito caras, só compatíveis com modelos específicos, reciclagem mais complexa.

Além do tipo de bateria, há características técnicas que deves ter em conta para garantir compatibilidade e desempenho:

O compartimento da bateria tem espaço limitado. Se a bateria for grande demais, pode não caber. Se for pequena, pode não fixar corretamente ou fornecer energia suficiente. Consulta sempre o manual do carro.

 Refere-se à energia que a bateria consegue armazenar. Uma capacidade maior oferece mais autonomia, mas usar uma bateria acima do recomendado pode sobrecarregar o alternador.

 Indica a força da bateria para ligar o motor a frio. Quanto mais alta a CCA, melhor o desempenho em temperaturas baixas. Em Portugal, este valor não precisa ser tão elevado como em países com invernos severos.

 A maioria dos automóveis ligeiros usa baterias de 12V. Modelos maiores ou híbridos podem exigir voltagens diferentes. Usar a voltagem errada pode danificar o sistema elétrico.

Dica:

A bateria do carro não dura para sempre – mas também 

não é preciso trocá-la só porque “já tem alguns anos”

. Embora a maioria dos especialistas recomende a substituição entre os 

, é apenas uma média. A duração real depende de vários fatores: clima, qualidade da bateria, tipo de condução, e até dos trajetos que costumas fazer (curtos ou longos).

Felizmente, há sinais que indicam quando a bateria já pode estar a falhar. Presta atenção a estes sintomas:

É o sinal mais comum de uma bateria fraca. Se o motor demora a pega, soa “pesado” nem sequer reage, a bateria pode estar descarregada ou danificada.

No entanto, convém ter atenção: outros problemas, como um

motor de arranque avariado ou um alternador com falha, podem causar sintomas parecidos. Aqui ficam algumas pistas para ajudar no diagnóstico:

 Pode ser um fusível, o motor de arranque, ou até a chave eletrónica.

 É improvável que o problema seja da bateria.

Se o carro arrancar com recurso a cabos de bateria, é muito provável que o problema seja mesmo da bateria. Mesmo assim, o ideal é confirmar com um teste de multímetro.

Comportamentos anómalos nos sistemas elétricos

 são outro sinal clássico de bateria em fim de vida – sobretudo em carros modernos, cheios de sensores e componentes elétricos. Atenção a:

intermitência das luzes do painel de instrumentos;

mau desempenho dos faróis (luz mais fraca do que o normal);

mau funcionamento do rádio ou do ar condicionado;

Nos modelos modernos, o painel de instrumentos pode avisar sobre problemas da bateria ou sistema elétrico, com luzes ou mensagens. Não ignores estes sinais – podem prevenir avarias mais graves.

. Uma avaria no alternador, um mau contacto, ou até danos causados por infiltrações podem provocar sintomas idênticos. Por isso, antes de trocares a bateria, 

Verifica problemas ocultos com um relatório da carVertical

Se estás a tentar perceber o que se passa com o teu carro – ou a pensar comprar um usado – um relatório da carVertical pode ajudar-te. Reúne dados verificados sobre o passado do veículo e ajuda a detetar problemas de outra forma indetetáveis, como 

as inundações estão entre as causas mais comuns de problemas elétricos 

nos carros? A água pode infiltrar-se em sensores, cabos, e unidades eletrónicas, causando 

danos que só se manifestam muito tempo depois

. Os relatórios da carVertical incluem uma secção dedicada a 

 – como cheias, tempestades, ou granizo – avisando-te se o carro esteve exposto a esse tipo de risco.

A secção “Danos” do relatório mostra os estragos registados no veículo: 

. Mesmo reparações aparentemente pequenas podem afetar os componentes elétricos – e muitas vezes os efeitos só se notam mais tarde. Com estes dados, consegues perceber se falhas atuais têm origem em danos anteriores.

Eis como podes obter o teu relatório da carVertical em 3 simples passos:

 do veículo no campo indicado (se preferires, podes usar a matrícula, selecionando essa opção).

Em poucos segundos, receberás um relatório completo com todos os detalhes sobre o histórico do carro (quilometragem, registos de danos, inspeções, histórico de propriedade, e muito mais).

Não basta ir a uma loja e pedir “uma bateria para o meu carro”. Cada veículo tem 

– e uma escolha errada pode significar dinheiro mal gasto ou até danos no sistema elétrico.

 podem parecer um bom negócio… mas raramente compensam. Uma bateria nova e de qualidade garante segurança, durabilidade, e assistência em caso de avaria.

Consulta sempre o Manual do Proprietário

É o primeiro passo – e o mais fiável. No 

 encontras as especificações exatas recomendadas pelo fabricante, como:

tipo de bateria (AGM, convencional, etc.);

instruções de substituição e segurança.

Seguir estas indicações pode até ser necessário para manter a 

. Normalmente, estas informações estão na secção “Manutenção” do manual.

Fala com um profissional (mas mantém senso crítico)

Se não tens acesso ao manual – ou continuas com dúvidas – 

fala com um mecânico ou vendedor especializado

. Um técnico de confiança pode ajudar-te a identificar a bateria ideal para o teu carro.

Mas atenção: nem todos os conselhos são neutros. Afinal, 

. Alguns podem sugerir baterias mais caras ou simplesmente aquilo que têm em 

, mesmo que não seja a melhor opção para o teu carro.

Trocar a bateria pode parecer simples – mas, nos carros modernos, está longe de o ser.

Hoje, muitos modelos exigem cuidados técnicos que nem todos conhecem:

 ou de danificar componentes sensíveis.

 – perigoso em caso de contacto com a pele ou os olhos.

. Basta um pequeno erro para causar um prejuízo enorme.

Se o carro não pega e suspeitas que a bateria está descarregada, carregá-la com recurso a cabos de arranque pode ser uma solução rápida – mas deves fazê-lo com algum cuidado. Segue este 

. Se notares fumo, cheiro estranho, ou rachas no invólucro, não avances. Pode ser perigoso – chama a assistência em viagem.

Estaciona os dois veículos num local seguro

, se possível. A bateria possui um ácido que pode ser perigoso.

Garante que os cabos de ligação estão em bom estado

 do carro auxiliar (ou da bateria portátil).

 do carro com bateria descarregada – de preferência, uma peça metálica sem pintura. Evita ligar diretamente ao terminal negativo da bateria descarregada – pode causar faíscas perigosas.

Qual a bateria para o meu carro? Descobre como escolher a bateria certa

Renata Liubertaitė

Poucas coisas são tão frustrantes como dar à chave e... nada. A bateria do carro descarregou. E claro, acontece sempre nas piores alturas – estás atrasado para uma entrevista, a meio de uma viagem de férias, ou só queres chegar a casa depois de um dia cansativo. O 

Saber identificar o estado da bateria do carro pode evitar imprevistos no dia a dia. E mesmo que ela acabe por descarregar, não é o fim do mundo. Com alguma calma (e as ferramentas certas), podes resolver o problema num instante.

Neste artigo, vais aprender a reconhecer os sinais de que a bateria está a chegar ao fim, como dar o arranque de forma segura, e ainda como cuidar melhor dela para evitar problemas no futuro.

Não coloques a tua segurança em risco – verifica primeiro o histórico do veículo com a ajuda da carVertical.

As aparências enganam!

Sinais de que a bateria do carro descarregou

Às vezes o carro simplesmente não colabora – viras a chave e… nada. Mas como saber se é mesmo a bateria que está a dar as últimas? Aqui ficam os sinais mais comuns de que a bateria do carro pode estar descarregada:

. Quando a bateria está fraca, o motor pode demorar mais tempo a pegar ou só ligar à segunda tentativa. É um sinal claro de que a bateria não está a fornecer energia suficiente para o arranque.

Sons de cliques rápidos ao ligar o carro.

” quando tentas dar à chave, é sinal de que a bateria pode não ter carga suficiente para arrancar o motor. É um dos “sintomas” clássicos.

Luzes fracas ou sistemas eletrónicos lentos.

 As luzes interiores podem ficar intermitentes, o rádio pode falhar ou perder a memória das estações, e os vidros elétricos podem ficar lentos.

 Vês pó branco ou uma espécie de “crostas” nos polos da bateria? É ferrugem. Pode dificultar (ou bloquear) o contacto elétrico e impedir o carro de arrancar.

 Se apareceu o símbolo da bateria no painel de instrumentos, algo está mal no sistema de carregamento – pode ser a bateria, o alternador, ou a parte elétrica.

 Além da luz da bateria, a luz do motor também pode acender quando há problemas com a bateria.

Estes sinais ajudam a perceber se é da bateria ou de outro problema. Se tiveres dúvidas, podes sempre usar um multímetro ou pedir ajuda a um mecânico.

Ferramentas de que vais precisar para dar o arranque

Se a bateria do carro descarregou, há várias formas de resolver o problema – e nem todas passam por pedir ajuda a outro condutor ou, pior ainda, chamar o reboque. Espreita estas três ferramentas que te podem tirar do aperto:

Os cabos de bateria são o clássico quebra-galhos. Se tiveres outro carro por perto (ou alguém disposto a ajudar), basta ligar os dois veículos com os cabos e tentar dar o arranque. Funciona – se seguires os passos à risca.

Sem ninguém por perto? Este é o teu plano B. A bateria portátil consegue dar o arranque ao carro sem depender de outro veículo. Basta carregá-la em casa e guardá-la na bagageira. Assim, andas sempre prevenido.

Se costumas deixar o carro parado durante muito tempo, este tipo de carregador é uma boa aposta. Liga-se à corrente elétrica de casa (220 V), e recarrega a bateria lentamente, ao longo de várias horas (ótimo para manter a bateria saudável).

Como ligar um carro com cabos: passo a passo

, não avances. Pode ser perigoso. Se alguma ligação estiver solta ou danificada, evita tocar-lhes, porque podem representar um risco de choque elétrico. Nesses casos, é melhor chamar a assistência em viagem.

Passo 2: Prepara os veículos ou a bateria portátil

Se a bateria descarregada não apresentar sinais de danos ou perigo:

Se estiveres a usar outro carro, estaciona os dois veículos frente a frente ou paralelamente, num local seguro.

Se estiveres a usar uma bateria portátil de arranque, coloca-a numa superfície estável perto da bateria descarregada.

Com os carros desligados, abre os capôs (ou acede ao compartimento da bateria portátil).

: Não te esqueças de usar luvas e óculos de proteção. A bateria possui um ácido que pode ser perigoso.

Passo 3: Identifica os polos positivo (+) e negativo (-)

Antes de começares, identifica bem os polos positivo e negativo da bateria.

O terminal positivo costuma estar marcado com o símbolo “

: Vários carros modernos estão equipados com sensores inteligentes na bateria. Os terminais podem não estar acessíveis ou podem estar posicionados noutro local do compartimento do motor. Em vez de ligares os cabos diretamente à bateria, deves procurar os pontos de ligação. Consulta o Manual do Proprietário.

Com os terminais identificados, é hora de ligares os cabos com atenção à ordem:

 do carro auxiliar ou do equipamento de arranque.

 do carro auxiliar ou da bateria portátil.

 do teu carro – de preferência, uma parte metálica sem pintura no compartimento do motor (como um parafuso saliente ou um suporte). Não a ligues ao terminal negativo da bateria descarregada – pode gerar faíscas.

Passo 5: Liga o motor do carro auxiliar ou ativa a bateria portátil

Se estiveres a usar outro carro, liga o motor desse carro e deixa-o trabalhar uns minutos. Assim, a bateria descarregada vai recebendo carga.

Se estiveres a usar uma bateria portátil, liga o botão ou interruptor de arranque da bateria portátil para fornecer energia à bateria descarregada. Geralmente, as baterias portáteis têm um botão de ligar/desligar e um indicador de carga; certifica-te de que está ligada e com carga suficiente.

Passo 6: Tenta ligar o carro com a bateria descarregada

Agora, tenta ligar o carro que tinha a bateria descarregada. Se não ligar, espera mais uns minutos e tenta outra vez. Se mesmo assim não funcionar, pode haver outro problema, e será melhor chamar um profissional.

Passo 7: Desliga os cabos na ordem inversa

Quando o carro com a bateria descarregada já estiver a funcionar, retira os cabos com cuidado, seguindo a 

Passo 8: Dá uma volta para carregar a bateria

 para que o alternador carregue bem a bateria. Aproveita para dar uma volta com o carro.

Como verificar o alternador e a vida útil da bateria depois de um arranque forçado

Depois de conseguires ligar o carro que tinha a bateria descarregada, espera uns minutos e espreita o painel: há 

? Esta verificação ajuda-te a garantir que o arranque foi bem-sucedido e que não há outros problemas.

Se suspeitares que o alternador está a dar problemas, fica atento a ruídos estranhos, como um som de 

Confirma se a correia do alternador apresenta desgaste ou danos que possam comprometer o funcionamento do alternador.

Verifica o indicador de bateria (se existir)

Muitas baterias de chumbo-ácido têm um indicador de cor:

 = baixo nível de eletrólitos (sinal para substituir a bateria).

No caso de baterias AGM ou EGM, o mais fiável é usar um 

Falhas na bateria podem indicar problemas no passado do veículo – confirma tudo com a ajuda da carVertical

Uma bateria que falha com frequência pode estar a dizer-te algo mais sério – 

. Estes são sinais importantes de que o carro pode ter um histórico de negligência ou problemas mecânicos.

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